Ninho, ninho
Tão precário
No topo do pino
No começo do verão
Na estação de
tormentas
Mas o ninho agüenta
O vento sacode
A brisa sopra
Tanto faz para o
ninho,
Ele dança do mesmo
jeito
Chega Natal, Ano
Novo ou Aniversário
Tanto faz para o
ninho,
Todo dia é dia de
canto
De vôo, de
descanso.
De todos os lugares
para fazer seu ninho,
Escolheste o topo
do pino
Um pino magro, desfolhado
Altamente desprotegido
Porque, querido
pássaro?
Decerto, pela altura
Pela distância, não
pela abastança.
Perigo há em
qualquer lugar
Mas não esta vista,
este sentimento de afastamento
Este paz que vem
por estar tão perto do céu.
O ambiente te protege,
E se chegar tua
hora, será bela.
Ninho, ninho; como
te quero.
Te prezo com
carinho.
Você é meu herói.